Quem Somos?


Manifesto: HÁ QUEM SAMBE DIFERENTE!
Por um novo movimento estudantil, democrático, independente e de luta.
Por um DCE que não esteja à venda!




Como diria Betinho, “Quem tem fome tem pressa”.

Antes de mais nada, acreditamos que a juventude tem pressa. A juventude que está nas universidades tem essa pressa de poder estudar com qualidade, de poder transitar nos corredores com segurança, de que terá condições de permanência por meio da Assistência Estudantil. Temos pressa de combater o machismo, o racismo e a homofobia. Acreditamos em uma juventude que segue em frente pela democracia na universidade, garantindo a participação d@s estudantes nos processos decisórios da UnB.

Somos da UnB. Temos orgulho de ocupar nossas vagas aqui. Estamos batendo palmas para os 50 anos dessa universidade. Mas somos do tipo que prefere acreditar na história de luta do Movimento Estudantil que em nada se assemelha ao que é hoje a gestão do DCE – UnB. Somos do tipo que olha para trás com orgulho, pois encontramos momentos fundamentais em que os estudantes ocuparam a reitoria e derrubaram toda a administração superior da universidade, envolvida em supostos processos de corrupção; que conquistaram a paridade para a eleição para Reitor. Somos do tipo que acredita na capacidade da unidade da esquerda da UnB. Mas não ficamos na saudade e queremos propor a “manhã desejada”.

Somos @s louc@s que sonham com outra universidade. Temos a loucura de acreditar que a expansão das universidades pode ter qualidade e os novos campi terem seus prédios concluídos. Vivemos na loucura de acreditar que os banheiros do IDA podem não feder tanto e que a Psicologia pode ter seus laboratórios. Vamos ao delírio de reivindicar que as regras de convivência não podem limitar a autonomia dos Centros Acadêmicos.

Vamos juntos com essa juventude que luta e transforma as universidades, escolas e o mundo. Essa juventude que quer estudar em uma estrutura de qualidade, não aceita cortes de verbas na educação. Vamos junto d@s jovens que correm para alcançar 10% do PIB pra educação já e dizem não ao Plano Nacional de Educação. Somos aqueles e aquelas que dizem que o movimento estudantil deve servir aos estudantes, mas não só. Temos a prática de dizer que o Movimento estudantil é um movimento social que deve se aliar aos/às Trabalhadores/as.

Desculpe-me o governo, mas não estamos dispostos à vender nossas bandeiras para receber 10 milhões do governo federal. Somos jovens que não acreditamos que nosso direito à cultura, esporte e lazer possa ser submetido a uma máfia das carteirinhas.

A juventude em que acreditamos também é aquela que “segura a batida da vida o ano inteiro” e que não está nas universidades federais, 96% d@s bralirei@s que estão entre 18 e 27 anos. Por isso queremos que a universidade seja para tod@s.

Que a universidade seja para filh@s d@s trabalhadores e trabalhadoras e para eles e elas mesm@s; para as mulheres (lutando contra o machismo institucionalizado e por creches na universidade) , negr@s (ampliando as cotas raciais para enegrecer as universidades), pessoas com deficiências( que a universidade tenha acessibilidade)  e estudantes de escolas públicas também ( com a ampliação do número de vagas, mas mantendo a qualidade).

Nós “botamos fé, na fé da moçada” que sabe que pode dar as suas mãos aos jovens árabes, espanhóis, gregos e chilenos. Botamos fé n@s que ocupam ruas, praças, reitoria e dizem que vão ocupar o seu lugar na história.


Mas vamos junt@s com essa galera que não aceita se iludir com grupos que estiveram durante 2 anos na direção do DCE e hoje dizem que juntos são mais, mas teve o rabo preso com a reitoria, entregou a calourada ao “ Mamute” e tentou comprar os Cas, depois organizou um prejuízo sem nunca explicar o que foi.

Acreditamos na moçada que sabe que os muros da UnB não são tão altos assim. Temos a mania de dizer que o novo código florestal serve para perdoar aqueles que desmataram durante anos as nossas florestas. Temos mania de dizer que essa copa se fosse nossa não estaria sendo construída da forma que está. Temos a ousadia de dizer que “Somos Tod@s Pinheirinho” e lutamos pelo direito à moradia e contra a especulação imobiliária. Acreditamos que nossos santuário não podem se mover e, portanto, vamos juntos nessa ideia do direito à terra dos povos tradicionais.

Somos a juventude que um dia acordou no susto e resolveu ir à luta. Somos desse tipo de moçada que acredita que o sonho pode ser sonhado e realizado. Então viemos fazer isso. Somos aquela juventude que veio mostrar que Há Quem Sambe Diferente e que veio para Transformar o Tédio em Melodia.

Venha no bloco dessa mocidade!



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