A cada semestre, 240 novos estudantes entram pra faculdade de Ceilândia para os cursos de Terapia Ocupacional, Enfermagem, Gestão de Saúde, farmácia e Fisioterapia. Os prédios não estão finalizados, o Restaurante Universitário não existe, segurança passa longe se ser um sentimento cotidiano e as salas de aula já não comportam nem mesmo os que estão lá. De acordo com as metas do projeto de expansão os números superam a qualidade. O projeto prevê a duplicação do número de estudantes, mas anuncia, somente, 33% de aumento de estrutura.
A ocupação denuncia que a situação do campus está insustentável. Chamar a responsabilidade perante aos estudantes que anseiam e sonham com essas 240 vagas é firmar o posicionamento que não aceitaremos mais 240 jovens com seus sonhos de entrar em uma universidade de verdade serem roubados pela falta de condiçõesda universidade.
A deliberação de suspender o vestibular foi aprovada por unanimidade entre os professores e com ampla maioria entre os estudantes. Essa decisão denuncia a falência do projeto do REUNI quanto à garantia da qualidade. É um absurdo que esse projeto continue indispondo duas bandeiras história do movimento estudantil: expansão de vagas e qualidade da educação. Hoje o governo insiste que nós escolhamos entre qualidade ou expansão de vagas. Sem dúvida nós respondemos que queremos a expansão com qualidade. Portanto denunciamos que a expansão que hoje a reitoria e os governos federal e distrital nos oferece é insuficiente. Nós que estamos na universidade temos direito à qualidade. Os que estão pra entrar tem esse mesmo direito.
Sob o pôr-do-sol de Brasília os estudantes da UnB dão um passo à frente em sua luta. E coloridos por esses últimos suspiros do sol os estudantes se mantém firmes. Nós da ANEL permanecemos ocupando mais essa reitoria. E assim mais um dia vai se encerrando com mais uma reitoria ocupada nesse país.
Uuuu FCE ficou e a UnB ocupou!
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