Você concorda que a repressão não é a resposta certa para o problema da moradia nesse país e que ter uma casa é um direito básico? Concorda que a educação deve ser prioridade e para tanto não se pode cortar investimento, mas sim aumentá-lo? Concorda que a corrupção não pode mais ser tolerada e que ela, por muitas vezes, é uma das maiores responsáveis por mortes em filas de hospitais; crianças sem escola ou sem merenda; falta de creches...? Concorda que o movimento estudantil tem um tarefa diante tudo isso e pode ajudar a mudar? E concorda também que não é possível fazermos lutas se não tivermos independência frente aos governos e reitorias? É, você pode não saber, mas quando disse SIM estava mostrando que, no fundo, você é como a ANEL - Assembleia Nacional de estudantes - Livre. Convocamos você a vir discutir o futuro da educação brasileira! Queremos provocar a reflexão acerca da situação das nossa universidade, mas não só. É momento também de superarmos os muros das escolas e universidades e tomarmos em nossas mãos a história de nossas vidas. Quando? 09/03 - Sexta-feira Onde? UnB - Mezanino Norte em cima do CEUBinho Que Horas? 14h Segue abaixo um pequeno texto introdutória para a reunião: Mais um início de ano letivo se anuncia. Com ele muitos novos estudantes ingressam na universidade trajando grandes expectativas e a certeza de terem dado uma passo à frente em suas vidas. Muitas das expectativas serão alcançadas, mas não só de flores é feito esse jardim. Com greves gerais que vão desde a Europa e passam pela Índia, a classe trabalhadora e a juventude dão seu recado à ordem capitalista e aos governos, diante da crise: NO! Não pagaremos por essa crise. Aqui no Brasil, por mais que o governo alimente a ideia de total estabilidade, não é sem excessões que isso ocorre. Em Recife, Teresina e outras muitas cidades o movimento estudantil se enfrentou com o aumento das tarifas dos transportes, sendo duramente reprimidos pelos governos. Na USP a luta contra a repressão aos movimentos sociais segue à revelia da reitoria do Rodas. A desocupação do Pinheiro, ocupação urbana de 8 anos, trouxe às manchetes a repressão com que o governo trata os movimentos populares por moradia e o verdadeiro plano de Contra-reforma urbana em curso. Mais de 1000 família desabrigadas. Trabalhadores e trabalhadoras, crianças e pessoas idosas foram brutalmente violentadas em seu direito à moradia, dignidade respeito e proteção na desocupação do Pinheirinho. Enquanto isso, muitos dizem: "Não Vou Me Adaptar..." O funcionalismo público e os aposentados se preparam pra lutar contra os ataques à previdência social e realizar suas campanhas salariais. Preparam um importante calendário entre os dias 12 e 16 e uma grande marcha no dia 28 em Brasília. Hoje o movimento estudantil tem travado diversas lutas importantes como no caso das Barcas do Rio de janeiro e a luta contra o aumento das mensalidades na PUC Minas que levou 3mil estudantes à protestarem em um ato história nessa universidade. A tarefa de lutar por uma educação de qualidade ainda se cruza com a reivindicação de 10%do PIB e dizer não ao PNE da Dilma, além de dizer não ao recente corte de 55 bilhões do orçamento federal que retira, só na educação, mais de 2 bilhões quando deveria estar se investindo mais nesse setor. Infelizmente a União Nacional dos estudantes segue defendendo os projetos do governo e calando-se diante da situação de precariedade em que vive a educação pública desse país. A UNE segue recebendo dinheiro do governo e vendendo suas bandeiras, perdendo sua independência e seus fóruns se tornam cada vez mais esvaziados de política. É preciso recontar a história do movimento estudantil e mostrar que daqui pra frente queremos construir o novo, escrevendo os novos capítulos com OUTRAS PALAVRAS! Venha nos conhecer! venha fazer parte dessa história! |
quarta-feira, 7 de março de 2012
Reunião de Início das Aulas!
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